This paper aims to review three books that inform us about the diverse relations of power and power asymmetries in the entry of genetically engineered organisms (GEOs) in countries like Argentina, Brazil, Mexico, and Canada. From a political economy and an agrarian and peasant studies perspective, the authors show that not only the set of rules of national institutions, global corporations, and the global market establish the basis that favor the entry of GEOs. Instead, the conjugation of power asymmetries performed by different actors in power, historical processes, and gender and race inequalities are the ones that trace the path for a realignment of the agrarian system supported by science and based on the stigmatization of social movements.
Este ensaio tem como objetivo revisar três livros que nos permitem compreender as diversas relações de poder que se escondem por trás da introdução de organismos modificados por engenharia genética em países como Argentina Brasil. A partir de uma perspectiva da economia política e dos estudos agrários, as autoras analisadas mostram que as entradas desses organismos em certos países não são apenas propiciadas pelas regras do regime alimentar e da economia. Em vez disso, a conjugação de assimetrias de poder nas mãos de diferentes atores, processos históricos e desigualdades de gênero e raciais abrem caminho para um reajuste do sistema agrário apoiado na ciência e baseado na estigmatização dos movimentos sociais.
Este ensayo tiene como objetivo revisar tres libros que nos permiten comprender las diversas relaciones de poder que se esconden detrás de la introducción de organismos modificados por ingeniería genética en países como Argentina, Brasil, México y Canadá. A partir de una perspectiva de la economía política y los estudios agrarios, las autoras revisadas muestran cómo no son únicamente las reglas del régimen corporativo alimentario y las reglas de la economía las que permiten la entrada de estos organismos a ciertos países. En cambio, la conjugación de las asimetrías de poder a manos de diferentes actores, procesos históricos y desigualdades de género y raza son los que trazan el camino para un reajuste del sistema agrario apoyado en la ciencia y basado en la estigmatización de los movimientos sociales.